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sexta-feira, 14 de junho de 2013

Geração de valor

Sabe aquela história: " Eu poderia estar matando, poderia estar roubando..."

Bem, eu rescreveria de outra forma: "Eu poderia estar passeando num Iate, poderia estar desfrutando a minha vida sem me importar..."

Isso mesmo. Eu particularmente poderia e posso fazer tudo isso e muito mais, mas eu também decidi dedicar parte de meu tempo pra dividir com você conhecimentos que, para muitos que não conseguem alcançar uma compreensão além do mundo que lhes foi apresentado, são considerados de forma depreciativa como conhecimentos de auto-ajuda, mas que para mim e todos os que superaram realidades adversas, são conhecimentos práticos que fizeram a total diferença na forte guinada que tivemos em nossa história de vida.

Sei que muitos dos que consideram o EGOÍSMO o melhor meio de vida, também acham essa abordagem um tanto quanto piegas e a única explicação que encontram é que talvez role algum tipo de interesse por trás disso, sei lá, alguma autopromoção, interesses políticos ou qualquer outro interesse. Afinal, "interesses próprios" são a única coisa que eles entendem ser uma razão possível de vida .

Parece um paradoxo, mas quanto mais desfruto da motivação de ajudar, compartilhar e fazer a diferença na vida de outras pessoas, mais eu conquisto o que os egoístas passam toda uma vida e não chegam nem a 1% desses benefícios. Será por acaso? Garanto que não. Mas isso não é apenas o resultado de uma lei universal de retorno, o famoso planta/colhe. Há também aspectos práticos e concretos neste contexto. Vamos ver se consigo traduzir isso em palavras:

Viver em busca apenas dos interesses pessoais legítimos, faria com que NO MÁXIMO chegássemos a um ponto onde em algum momento chegaríamos a conclusão de que não vale mais a pena continuar. Ou seja, há um momento matemático, quando alguém se torna muito rico, que não valerá mais a pena correr riscos ou se esforçar pra nada, já que a riqueza conquistada já seria o suficiente para que ele e suas próximas 20 gerações não precisassem mais trabalhar. O que fazer quando se chega neste ponto?

Talvez você não saiba, mas tem muito rico com depressão profunda que vive as custas de remédios para conseguir se levantar da cama. Sabe por que? Porque não conseguem mais encontrar razões em seus interesses que durante tanto tempo os movimentaram. Já provaram de tudo, conquistaram tudo, enjoaram de tudo...

Depois de provarem o dinheiro, o consumo, em seguida a fama e o glamour, abandonarem suas famílias, embarcarem em muitos casamentos com saparação total de bens e contratos pré-nupciais bizarros, vão tentar encontrar respostas no poder. Uma vida triste, na defensiva, de fachada e sem significado.

Desejar ganhar dinheiro para ter acesso a melhores oportunidades, proporcionar mais qualidade de vida a sua família, consumir produtos diferentes ou visitar Países e conhecer novas culturas, são interesses legítimos, como já disse. Não há nada de mau em desejar e trabalhar para isso. Mas quando esses interesses tornam-se a sua razão de vida, uma vez alcançados e repetidamente consumidos, logo não preencherão mais essa busca e perderão o poder de motivá-lo.

Sendo assim, quando você está conectado a algo maior, fora desta esfera dos interesses pessoais corriqueiros, você ganha um motor muito mais potente e capaz de lhe impulsionar a patamares muito mais elevados, justamente porque você encontrará um manancial de razões que, depois de conquistar todos os seus objetivos materiais, você ainda continuará com fortes motivos para levantar-se da cama todos os dias com muito entusiasmo.

Por isso, o equilíbrio pleno de sua consciência existencial, seus propósitos e metas de vida, desde as menores metas, sejam materiais ou sentimentais, bem como toda missão pela a qual dedicará a sua existência até o momento derradeiro da morte, torna-se a única resposta para uma vida de conquistas sem limites e repleta de significado.

Os egoístas desconhecem isso, vivem correndo atrás de seus interesses com se estivessem correndo atrás de seu próprio rabo. Catam papel na ventania até se cansarem e constroem castelos de cartas depois de 5 garrafas de vinho pra tentar esquecer os problemas.

Pra finalizar, vou citar uma frase que costumo mencionar em treinamentos de liderança para níveis mais elevados:

Pensar em si é igual a não pensar em si. Não pensar em si é igual a pensar em si.

Esta referência circular paradoxal é a síntese da liderança em alto nível de quem deseja chegar mais longe e que resume muito bem este post. Quer ser egoísta? Ok, então prepare-se para a mediocridade e para um dia cansar de remar.

Mas se você conseguiu entender que para você chegar mais longe, vai precisar ser capaz de liderar pessoas e isso significará cuidar dos interesses DELAS a fim de conduzí-las ao sucesso? Então prepare-se para não encontrar limites em seu crescimento. Louco, mas simples assim.

Os egoístas que me desculpem, mas torço que um dia finalmente consigam agarrar o próprio rabo. Mas sinceramente eu não saberia lhe dizer o que você poderá fazer com ele...

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